Este Blog é parte didática de um curso de formação de professores de ciências da natureza da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo.
    Esta ferramenta tem por objetivo apresentar novas tecnologias de ensino e familiarizar os professores com novos e dinâmicos recursos.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 01


Tema:
Os seres vivos e as tecnologias

Turmas:
6 séries / 7 anos

Tempo previsto:
5 aulas

Conteúdos:
Os microrganismos e suas relações com o ambiente

Competências e habilidades:
Identificar um ambiente degradado
Interpretar matérias e artigos que tratam da degradação ambiental
Interpretar gráficos e tabelas
Responder objetivamente questões relacionadas
Construir argumentações, emitir opiniões

Estratégias:
Diálogos sobre microrganismos, suas funções ecológicas e seu possível uso na recuperação de áreas degradadas por derramamento de petróleo. Leitura e vídeos de artigos relacionados.

Recursos:
Quadro, textos em jornais e revistas, vídeos.

Avaliação:
Participação/intervenções nas aulas, questões objetivas, trabalho individual.



Texto de Introdução

    
    O petróleo é um fóssil, e a teoria científica mais aceita mundialmente é que sua formação se deu há milhões de anos atrás por meio de transformações de restos de matéria orgânica (plantas, animais e microrganismos) causadas por pressão e calor.
    Seu uso data de mais de 4000 anos aC.



    
   
    Povos antigos como egípcios, persas, judeus, gregos e romanos e outros, já o utilizava como impermeabilizante, lubrificante, combustível, fonte de calor e iluminação, laxante entre outros usos.
   Seu uso só aumenta com o passar dos anos e consequentemente aumentou seu valor comercial.
 

  





    Diversos países, sobre tudo no oriente médio, tem sua renda totalmente baseada na extração e exportação de petróleo para o resto do mundo.
    Atualmente é a principal fonte de energia que move a economia do planeta além de ser matéria prima de diversos produtos e uso essencial para todo habitante da Terra e por isso já foi e continua sendo o motivo de muitas guerras entre diversas nações.



  

     O óleo negro e espesso que na antiguidade aflorava da terra como uma nascente de água já não é, na atualidade, tão fácil de ser obtido, apesar de ainda ser muito abundante no subsolo continental e marinho. Sua extração requer técnicas complexas e caríssimas e sempre há o risco de algo sair errado e grandes quantidades de petróleo vazar no solo ou nas águas do mar.


   
   

    Os acidentes envolvendo derramamento de petróleo diminuíram conforme aumenta a demanda e o valor desse óleo bruto.
    Aparentemente o que ocorreu no decorrer do tempo é que as grandes empresas petrolíferas investem mais em prevenção de acidentes, seja para não perder receita com o desperdício da matéria prima, seja por preservação do meio ambiente.


Observe os seguintes gráficos:













    
Os acidentes com petróleo, no entanto, ainda acontecem trazendo grandes danos ao meio ambiente.

Veja um artigo sobre um acidente recente.




   

     Como vimos no vídeo, após notar um vazamento num ponto de extração de petróleo ou após um acidente com o transporte do petróleo que cause desastre ambiental, medidas são tomadas pelos responsáveis para conter e remediar o vazamento.
   Diversos são os meios para realizar essa tarefa, veja outro exemplo de soluções desenvolvidas para esse fim. 


Veja nesse vídeo uma tecnologia nova desenvolvida por uma Universidade no Brasil.






    Quando ocorre um acidente, após a remoção da maior parte do óleo, a mancha diluída em água com menor concentração de petróleo fica mais difícil de ser removida e para esse problema cientistas desenvolveram uma técnica chamada BIORREMEDIAÇÃO.
   A biorremediação consiste em utilizar microrganismos do próprio ambiente afetado pelo acidente e que tenham a capacidade de consumir o petróleo derramado.



Veja esse artigo:

China usa bactéria que come petróleo para limpar vazamento


Processo já havia sido utilizado em vazamento ocorrido no Alasca em 1989 
20 de julho de 2010 | 12h 24

Agência Estado

PEQUIM - Autoridades chinesas estão usando mais de 23 toneladas de uma bactéria que come petróleo para limpar um vazamento no Mar Amarelo, provocado pela explosão e incêndio de um oleoduto no final de semana passado, informou nesta terça-feira a mídia estatal chinesa.
Yang Jiesen, chefe da divisão de pesquisa e desenvolvimento da empresa de biotecnologia de Pequim, disse que a Administração de Segurança Marítima fez o pedido pelas bactérias no sábado, informou a agência de notícias Xinhua. Dezenas de navios pesqueiros e barcos que recolhem petróleo estão trabalhando para remover o vazamento, ao nordeste da cidade portuária de Dalian, após o acidente na sexta-feira ter provocado o vazamento de 1.500 toneladas de petróleo no mar.
"O uso da bactéria que come petróleo no vazamento em Dalian é a primeira vez que a China utiliza em grande escala a biotecnologia para resolver um problema de poluição ambiental", disse a reportagem. O processo, conhecido como biomedicação, usa micro-organismos para desmembrar os hidrocarbonetos tóxicos presentes no petróleo, através de componentes menos prejudiciais ao meio ambiente. O processo foi usado para ajudar a mitigar o desastre ambiental provocado pelo vazamento de petróleo do Exxon Valdez no Alasca (EUA) em 1989.
O incidente de Dalian afetou o transporte de petróleo para o sul da China, uma vez que o porto de Dalian foi parcialmente fechado, mas as refinarias agora estão processando os estoques, assim não se espera impacto nos preços do petróleo, disse a Xinhua.
Enquanto isso, trabalhadores em Dalian estão usando barris de petróleo para evitar que o vazamento se alastre, mas estão preocupados que o vento e as chuvas possam piorar a situação. Até agora, pelo menos 460 toneladas de petróleo foram recolhidas, de acordo com a reportagem, que não deu mais detalhes sobre o tamanho do vazamento.

Avaliação:


1) Questões objetivas sobre o tema geral.


2) Questões de Interpretação do gráficos.

3) Questões de interpretação das matérias em vídeo e mídia impressa.

4) Pesquisa sobre algum caso divulgado de biorremediação utilizado no Brasil contendo data, local, tipo de vazamento, empresa responsável, governo regional responsável, tipo de microrganismo utilizado e sua espécie, quantidades e resultados obtidos.


Marcos Almeida de Campos

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