Este Blog é parte didática de um curso de formação de professores de ciências da natureza da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo.
    Esta ferramenta tem por objetivo apresentar novas tecnologias de ensino e familiarizar os professores com novos e dinâmicos recursos.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Planeta Terra e sua vizinhança cósmica - As estações do ano e o movimento orbital da Terra ( 7ª série - 8º ano )

      Habilidades e Competências
  1.      Identificar regularidades e invariantes na análise experimental de  fenômenos físicos como o movimento de um pião ou a rotação da Terra;
  2.       Utilizar modelos explicativos para compreender e explicar as estações do ano;
  3.       Interpretar e analisar textos que utilizam dados referentes ao horário de verão;
  4.       Ler e interpretar dados e informações apresentadas em gráficos, vídeos e tabelas;
  5.       A partir de conhecimentos sistematizados sobre as estações do ano, argumentar sobre a sua influência na vida terrestre.
      Sondagem: 
1.     Analise do mesmo;
A noite cai, o frio desce
Mas aqui dentro predomina
Esse amor que me aquece
Protege da solidão
A noite cai, a chuva traz
O medo e a aflição
Mas é o amor que está aqui dentro
E acalma meu coração
Passa o inverno, chega o verão
O calor aquece minha emoção
Não pelo clima da estação
Mas pelo fogo dessa paixão
Na primavera, calmaria
Tranquilidade, uma quimera
Queria sempre essa alegria
Viver sonhando, quem me dera
No outono é sempre igual
As folhas caem no quintal
Só não cai o meu amor
Pois não tem jeito, é imortal
No outono é sempre igual
As folhas caem no quintal
Só não cai o meu amor
Pois não tem jeito, não
É imortal
Uh, uh, uh, uh, é imortal


2.     Provocar situações abordadas no vídeo;
a)      O que você visualizou no vídeo?
R: A cantora escrevendo a música, as palavras flutuando como folhas caindo no outono, a água marcando as chuvas de verão, e as trocas de roupas e cenários simbolizando a troca das estações.
b)      A ordem colocada das estações do ano estão corretas?
R: No nosso país, o clima não é tão intenso como nos países do norte, devido as mudanças climáticas com o decorrer dos anos.
c)      É correto no trecho da música dizer que no outono as folhas caem? Elas só caem nesta época do ano?
R: No videoclipe, ela visa os países do norte, pois só no outono é que as folhas caem por lá. Já aqui no Brasil, as folhas caem o ano todo.
d)      E na primavera as flores só aparecem realmente nesta época do ano?
R: Na primavera aumenta a quantidade de flores aparecendo, mais também muitas espécies dão flores o ano inteiro.
e)      Os enfeites e trajes de Natal estão de acordo com a estação?           
R: Não no nosso país, pois o natal se comemora no verão, e as roupas são de inverno, como nos países do norte.
f)       Como pode ser verão no Brasil e inverno em Londres, na mesma época do ano?
R: Isso tudo ocorre por causa do movimento de translação e rotação. Durante esses movimentos, o sol foca mais em um lugar do que em outro, por isso a diferença de estações.
g)      No nosso país essas 4 estações são bem definidas?
R: Não, ultimamente estão todas confusas devido ao aquecimento global.

      Problematização:

    
  Busca de dados de forma diversificada


Horário de Verão


"O objetivo do horário de verão é a economia do consumo de energia por meio do melhor aproveitamento da luz natural do dia. Assim, a prática reduz a demanda em períodos considerados como “horários de ponta” (das 18 às 21h), onde o consumo é bem maior. No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932. Em 1985, depois de 18 anos sem sua instituição, a prática de adiantar os relógios em uma hora foi novamente adotada em razão da queda do nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. Após esse período, o horário de verão passou a ocorrer em todos os anos."
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Fragmento retirado de:  http://www.brasilescola.com/geografia/horario-verao.htm

      Aprendizagem significativa e evolução conceitual

Enfrente os efeitos da baixa umidade do ar
O deserto dentro de nós


            A baixa umidade do ar castiga o corpo pra valer. Olhos, nariz e garganta ressecados viram porta de entrada para vírus e bactérias, os rins não funcionam direito, a pele ganha aspecto envelhecido. Saiba como aliviar a situação.
            Inverno tórrido, primavera gelada. No Brasil inteiro acentuadamente no Centro-Oeste e no Sudeste , não apenas as temperaturas destrambelhadas, mas também o ar extremamente seco denunciam a ação nefasta do homem, que agora sente na pele (e no resto do corpo) as consequências dos maus-tratos ao meio ambiente (...) Num primeiro momento surgem o que parece apenas pequenos desconfortos, como dores de cabeça e tonturas. Ao longo dos anos, porém, esses incômodos se somam e causam graves malefícios. Nas grandes cidades, a estiagem, piorada pela poluição, afeta especialmente os sistemas respiratório e circulatório.
Fonte:  http://saude.abril.com.br/edicoes/0291/medicina/conteudo_259717.shtml

      Sistematização do conhecimento

Registro da produção dos alunos:
      Cartazes;
      Panfletos;
      Pequenos seminários sobre o tema abordado. 

      Aplicação do Conhecimento

Avaliação:
      Avaliação Contínua realizada pelo professor no decorrer da atividade.

      Bibliografia:
      Pesquisas em revistas, jornais, livros e sites sobre o tema abordado.
SITES:
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_do_ano
      http://www.suapesquisa.com/geografia/estacoesdoano.htm
      http://www.brasilescola.com/geografia/estacoes-ano.htm
      http://www.explicatorium.com/CFQ7-Esta%E7oes-do-ano.php
Revistas:
      Scientific American;
      Super Interessante;
      Galileu
      Ciência Hoje
      CHC – Revista Ciências Hoje das Crianças

Sinderlandia Santos de Moraes

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 01


Tema:
Os seres vivos e as tecnologias

Turmas:
6 séries / 7 anos

Tempo previsto:
5 aulas

Conteúdos:
Os microrganismos e suas relações com o ambiente

Competências e habilidades:
Identificar um ambiente degradado
Interpretar matérias e artigos que tratam da degradação ambiental
Interpretar gráficos e tabelas
Responder objetivamente questões relacionadas
Construir argumentações, emitir opiniões

Estratégias:
Diálogos sobre microrganismos, suas funções ecológicas e seu possível uso na recuperação de áreas degradadas por derramamento de petróleo. Leitura e vídeos de artigos relacionados.

Recursos:
Quadro, textos em jornais e revistas, vídeos.

Avaliação:
Participação/intervenções nas aulas, questões objetivas, trabalho individual.



Texto de Introdução

    
    O petróleo é um fóssil, e a teoria científica mais aceita mundialmente é que sua formação se deu há milhões de anos atrás por meio de transformações de restos de matéria orgânica (plantas, animais e microrganismos) causadas por pressão e calor.
    Seu uso data de mais de 4000 anos aC.



    
   
    Povos antigos como egípcios, persas, judeus, gregos e romanos e outros, já o utilizava como impermeabilizante, lubrificante, combustível, fonte de calor e iluminação, laxante entre outros usos.
   Seu uso só aumenta com o passar dos anos e consequentemente aumentou seu valor comercial.
 

  





    Diversos países, sobre tudo no oriente médio, tem sua renda totalmente baseada na extração e exportação de petróleo para o resto do mundo.
    Atualmente é a principal fonte de energia que move a economia do planeta além de ser matéria prima de diversos produtos e uso essencial para todo habitante da Terra e por isso já foi e continua sendo o motivo de muitas guerras entre diversas nações.



  

     O óleo negro e espesso que na antiguidade aflorava da terra como uma nascente de água já não é, na atualidade, tão fácil de ser obtido, apesar de ainda ser muito abundante no subsolo continental e marinho. Sua extração requer técnicas complexas e caríssimas e sempre há o risco de algo sair errado e grandes quantidades de petróleo vazar no solo ou nas águas do mar.


   
   

    Os acidentes envolvendo derramamento de petróleo diminuíram conforme aumenta a demanda e o valor desse óleo bruto.
    Aparentemente o que ocorreu no decorrer do tempo é que as grandes empresas petrolíferas investem mais em prevenção de acidentes, seja para não perder receita com o desperdício da matéria prima, seja por preservação do meio ambiente.


Observe os seguintes gráficos:













    
Os acidentes com petróleo, no entanto, ainda acontecem trazendo grandes danos ao meio ambiente.

Veja um artigo sobre um acidente recente.




   

     Como vimos no vídeo, após notar um vazamento num ponto de extração de petróleo ou após um acidente com o transporte do petróleo que cause desastre ambiental, medidas são tomadas pelos responsáveis para conter e remediar o vazamento.
   Diversos são os meios para realizar essa tarefa, veja outro exemplo de soluções desenvolvidas para esse fim. 


Veja nesse vídeo uma tecnologia nova desenvolvida por uma Universidade no Brasil.






    Quando ocorre um acidente, após a remoção da maior parte do óleo, a mancha diluída em água com menor concentração de petróleo fica mais difícil de ser removida e para esse problema cientistas desenvolveram uma técnica chamada BIORREMEDIAÇÃO.
   A biorremediação consiste em utilizar microrganismos do próprio ambiente afetado pelo acidente e que tenham a capacidade de consumir o petróleo derramado.



Veja esse artigo:

China usa bactéria que come petróleo para limpar vazamento


Processo já havia sido utilizado em vazamento ocorrido no Alasca em 1989 
20 de julho de 2010 | 12h 24

Agência Estado

PEQUIM - Autoridades chinesas estão usando mais de 23 toneladas de uma bactéria que come petróleo para limpar um vazamento no Mar Amarelo, provocado pela explosão e incêndio de um oleoduto no final de semana passado, informou nesta terça-feira a mídia estatal chinesa.
Yang Jiesen, chefe da divisão de pesquisa e desenvolvimento da empresa de biotecnologia de Pequim, disse que a Administração de Segurança Marítima fez o pedido pelas bactérias no sábado, informou a agência de notícias Xinhua. Dezenas de navios pesqueiros e barcos que recolhem petróleo estão trabalhando para remover o vazamento, ao nordeste da cidade portuária de Dalian, após o acidente na sexta-feira ter provocado o vazamento de 1.500 toneladas de petróleo no mar.
"O uso da bactéria que come petróleo no vazamento em Dalian é a primeira vez que a China utiliza em grande escala a biotecnologia para resolver um problema de poluição ambiental", disse a reportagem. O processo, conhecido como biomedicação, usa micro-organismos para desmembrar os hidrocarbonetos tóxicos presentes no petróleo, através de componentes menos prejudiciais ao meio ambiente. O processo foi usado para ajudar a mitigar o desastre ambiental provocado pelo vazamento de petróleo do Exxon Valdez no Alasca (EUA) em 1989.
O incidente de Dalian afetou o transporte de petróleo para o sul da China, uma vez que o porto de Dalian foi parcialmente fechado, mas as refinarias agora estão processando os estoques, assim não se espera impacto nos preços do petróleo, disse a Xinhua.
Enquanto isso, trabalhadores em Dalian estão usando barris de petróleo para evitar que o vazamento se alastre, mas estão preocupados que o vento e as chuvas possam piorar a situação. Até agora, pelo menos 460 toneladas de petróleo foram recolhidas, de acordo com a reportagem, que não deu mais detalhes sobre o tamanho do vazamento.

Avaliação:


1) Questões objetivas sobre o tema geral.


2) Questões de Interpretação do gráficos.

3) Questões de interpretação das matérias em vídeo e mídia impressa.

4) Pesquisa sobre algum caso divulgado de biorremediação utilizado no Brasil contendo data, local, tipo de vazamento, empresa responsável, governo regional responsável, tipo de microrganismo utilizado e sua espécie, quantidades e resultados obtidos.


Marcos Almeida de Campos

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Quem sou eu...

Sinderlandia Santos de Moraes (Cursista)
Guarulhos-SP 
Olá pessoal, sou professora da Rede Estadual de Ensino há 12 anos.
Gosto do que faço, meu passatempo preferido é viajar com meus filhos e marido.


Marcos Almeida de Campos (Cursista)
Guarulhos-SP

Biólogo formado pela Faculdades Integradas Torricelli, Professor desde 2012. Residente em Guarulhos/SP, na Vila São Jorge. Leciono no período da tarde na mesma escola que meus filhos estudam, E.E. Alice Chuery.
Além do cargo de professor, tenho outro cargo técnico na administração pública. 
Gosto muito de estar próximo da natureza e fotografar suas minúcias. Trilhas, caminhadas e longos passeios de bike são minha rotina de lazer.
Gosto de ensinar, tenho facilidade em me fazer entender  e o faço com imenso prazer.


Ana Carolina Bonardi (cursista)
Guarulhos - SP

    Meu nome é Ana Carolina Bonardi, tenho 25 anos, sou natural do Paraná e vim para São Paulo para ser professora. 
    Estou na rede há 1 ano e meio. 
  Sou formada em Biologia pela Universidade Estadual do Norte do Paraná e especialista em Bioquímica pela Universidade Estadual de Londrina.
   Gosto muito de ler (quando tenho tempo disponível...rsrs), principalmente livros de aventuras como os de Dan Brown.
   A realidade de uma sala de aula é bem diferente do que eu imaginei, mas a gente se adapta com o tempo.

Leitura e Escrita -Experiências

Minha experiência de leitora


            Não poderia dizer que, lamentavelmente, não havia livros e nem recursos na região onde nasci, pois a falta destes acabou sendo compensada pelos recursos naturais de que nós, crianças, meus irmãos e eu, desfrutávamos, já que podíamos correr livres pelo quintal e pastos, nadar no riacho, subir em árvores e todas aquelas coisas que as crianças criadas no sítio fazem.
          E o resultado disso era uma "inventação" de histórias sem fim. Ainda não sabíamos ler, literalmente, mas contávamos o gado, as frutas e fazíamos uma linda leitura do nosso entorno. Ouvíamos  canções  e histórias...
               Eu sempre gostei de ouvir histórias, dar asas à imaginação e assim inventar brincadeiras. E acho que esse foi o começo da minha fase de escrita, pois era necessário começar o registro disso tudo. Contudo, isso só foi possível mesmo um pouco mais tarde quando cheguei à escola rural. Onde fui alfabetizada e despertei ainda mais para a leitura.

Sinderlândia.


Leio assim como respiro

Sou um privilegiado !!
    Lendo o depoimento e dos outros colegas Professores sobre suas relações leitura/família percebo o quão sou privilegiado.
    Nasci numa família tradicional protestante, sou o quarto de cinco filhos e o único filho homem. Na minha casa sempre se respirou leitura e música.
    Não tínhamos televisão, por doutrina religiosa, no entanto havia revistas, livros, livretos, jornais, e bilhetes por toda casa, do banheiro ao quintal (sem exageros). Eram Series Vagalume, Julia, Bianca, Sabrina, Veja, Jornal da Tarde, Noticias Populares, Partituras musicais, Bíblias ilustradas, Faroestes de bolso, Tex, Zagor, Tio Patinhas, Disney Especial, recadinhos para ir ao mercado ou à padaria e recados mil.
    Minha mãe tinha (e tem) um cesto grande de vime, desses usados em piquenique, com dezenas de livros de fábulas que foi herança de minha avó. Este cesto permanecia debaixo de um armário da cozinha e após o jantar, no horário nobre da TV, minha mãe e irmãs mais velhas se alternavam nas leituras de histórias repletas de aventuras permeadas por heróis reais. As sugestões de leitura eram bem vindas e a seleção era eclética.
    Nessas rodas de leitura ouvi ainda muito pequeno, clássicos como “O cortiço”, “Memórias póstumas de Brás Cubas”, “E o Vento Levou”, “Anarquistas Graças a Deus”, entre outros inúmeros títulos que foram adaptados ao cinema muitos anos depois.
    O gostinho de “quero mais” que ficava na hora de ir dormir, e a ansiedade de saber o resto da história antes da próxima reunião me fez aprender a ler antes dos 6 anos e ter esse hábito tão enraizado em mim como beber água ou escovar os dentes.
   Vó, Mãe, Manas... muito obrigado pelo incentivo.
Marcos Almeida de Campos